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sexta-feira, 20 de agosto de 2010

PROCESSO

A CIDADE E EU

Goiânia, 07 de agosto de 2010.

A CIDADE E EU


Bom, me vejo na cidade como uma ave. Ou seja, ora sobrevôo-a, ora faço vôo rasante, ora finco os pés no chão. Assim observo e percebo a sua realidade que também faz parte da minha.
Penso que a cidade me vê também de várias formas, dependendo do local em que me encontre ou do trajeto que esteja fazendo. Vejo a cidade em mim como algo multicultural, dependendo da situação, circunstâncias e possibilidades procuro uma ação de ave, com altos vôos, ou não, ou apenas procuro o chão.

Antonia Luz de Freitas Lima

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Inter - relação entre o vídeo Um Olhar Sobre a Cidade e a crônica Processo

Vídeo - Um Olhar Sobre a Cidade - artesvisuaistecnolog


Texto - Processo, de Railton Nascimento Souza. Jornal O popular s/d.


Escolhi este vídeo do pólo de Catalão intitulado Um Olhar Sobre a Cidade, porque nele é mostrado a cidade e o que dela podemos fazer sendo mais justos e humanos, em nossas ações para com os demais. Ou não.
Além de algumas paisagens bucólicas, chamou-me à atenção duas imagens: a de um pequeno pássaro solitário. O que procurava ele no chão bruto do asfalto? Alguma coisa que pudesse servir-lhe de alimento? Ou, abandonado pelo bando buscava um rumo qualquer? Lembrei-me dos excluídos em geral, do pai ou mãe de família, que desempregado (a), ao acordar pela manhã olha para um lado e outro, desorientado (a), sem direção. E dos tantos pedintes que encontro pela cidade a implorar por algo de comer. De como é grande o descaso para com a saúde e a educação. Lembrei-me tanto do compromisso social da classe política e da empresarial (para onde vão tantos impostos?), bem como da sociedade em geral, mas também, da minha responsabilidade nesse processo.
A outra é a imagem de Jesus, em um de seus momentos de refúgio, reflexão e, solidão! Enquanto como pano de fundo o vídeo traz uma linda narrativa bíblica, que após pesquisar vi que se trata da carta de coríntios 13.

Relacionei ao vídeo citado a crônica cujo título é PROCESSO por julgar seus assuntos bastante pertinentes. Por lembrar-me ambos da dimensão do amor nas ações de Cristo e sua solidão, como também, da ganância humana, da intolerância, da má distribuição de renda, da exclusão social. Enfim, o mesmo desamor que ainda assola a humanidade. Contudo, há esperança! Se o mestre Jesus bem soube ensinar o amor sejamos e façamos pessoas melhores. Se somos nós quem fazemos a história, então podemos também, transformá-la.